Já ouviu falar em TIREOIDITE DE HASHIMOTO? Entenda um pouquinho sobre essa doença da TIREOIDE...
Atualizado: 10 de mai. de 2021

A Tireoidite de Hashimoto, também conhecida como Tireoidite Linfocítica Crônica ou Tireoidite Auto-Imune, é atualmente a causa mais comum de hipotireoidismo em nosso meio.
É uma condição em que o sistema imunológico produz anticorpos contra a própria tireoide. São os anticorpos anti-tireoperoxidase e anti-tireoglobulina, que podem ser detectados em níveis aumentados no sangue.
Esses anticorpos ocasionam um processo inflamatório crônico, brando e geralmente "silencioso" na tireoide, que muitas vezes passa despercebido, mas que eventualmente pode estar associado ao aumento (bócio) ou diminuição (atrofia) da glândula, podendo haver também a diminuição do funcionamento tireoidiano (redução da produção dos hormônios T3 e T4 pela tireoide).
A Tireoidite de Hashimoto pode acometer ambos os sexos e ocorrer em qualquer idade, embora seja mais comum em mulheres entre 40 e 60 anos. Pessoas com história pessoal ou familiar de doenças auto-imunes (como vitiligo, doença celíaca, diabetes tipo 1, hepatite auto-imune, artrite reumatoide, Lupus, anemia perniciosa e doença de Addison) também têm mais chance de serem acometidas.
A principal consequência da Tireoidite de Hashimoto é o Hipotireoidismo, e por isso recomenda-se que as pessoas acometidas façam o acompanhamento periódico da função tireoidiana (a cada 6 a 12 meses, por exemplo) e fiquem atentas ao surgimento de sintomas sugestivos de hipotireoidismo.
O tratamento da Tireoidite de Hashimoto é feito com a reposição da levotiroxina APENAS quando há HIPOTIREOIDISMO. Pacientes com função normal da tireoide não necessitam e não devem usar a levotiroxina, e muito menos fazer uso de corticoide ou qualquer imunossupressor (como em algumas outras doenças auto-imunes) por causa dos anticorpos elevados.
Mulheres com Tireoidite de Hashimoto devem fazer avaliação da função tireoidiana quando estiverem planejando uma gestação e também durante toda a gravidez.
Em caso de dúvida, procure um endocrinologista.
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